Gilvan Barreto 

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Gilvan Barreto (1973, Jaboatão dos Guararapes, reside no Rio de Janeiro)

Gilvan Barreto, pernambucano, nascido em Moscouzinho (Jaboatão dos Guararapes) é fotografo e artista visual. Seu trabalho foca em questões político, sociais e ambientes com influências da literatura e do cinema. Oriundo do fotojornalismo, Gilvan Barreto faz parte de uma geração de artistas que de forma incansável se debruça sobre tudo que ficou debaixo das superfícies, nos mofos dos arquivos, e nos fatos que são condicionadas ao desaparecimento. A paisagem, como forma, conceito e signo, é o ponto de partida constante de suas produções, para que a partir dela se desvelem os sentidos ocultos de memória obliterada e da noção de exploração, seja social, seja ambiental, em sentido amplo.

Seus trabalhos muitas vezes se misturam e se complementam, abordando temas que circundam as mesmas prerrogativas históricas, como é o caso de Postcards from Brasil (2016-2020), Tigrada (2018) e Cartas Náuticas (2021), onde o artista explora a memória da ditadura militar brasileira a partir de arquivos revelados pela Comissão Nacional da Verdade de 2013. Sua produção é tomada pela necessidade política de cavilhar a história, e conecta-la ao presente, por mais dolorosa que sejam seus conteúdos.

A fotografia por sua vez, funciona na produção de Barreto como uma raiz que pode ser derivada para variadas formulações, como filmes, objetos, colagens e instalações, e até mesmo livros, que se apropriam e reelaboram a potência das imagens para efetivar sua discursividade almejada. Desta feita, o artista age no campo das representações, criando instâncias imagéticas inventadas, que agem tensionando o real e o ficcional, ou demonstrando o surreal existente na história.

Artista selecionado por duas vezes pelo programa Rumos (Itaú Cultural, em 2018 e 2014), Barreto foi reconhecido por importantes prêmios nacionais, como o Prêmio Brasil de Fotografia (em 2017 e 2014), Prêmio Pierre Verger (2017), Prêmio Marc Ferrez Funarte (2014), Conrado Wessel de Arte (2014). Publicou diversos livros autorais, entre os quais Paraíso (Cobogó, 2022), Sobremarinhos (independente, 2015), O Livro do Sol (Tempo D’Imagem, 2013) e Moscouzinho (Tempo D’Imagem, 2012). Dirigiu o documentário Prelúdio da Fúria (2017), o filme é um diálogo entre a arte e as turbulências políticas e sociais dos últimos anos até problemas crônicos da sociedade brasileira. É co-diretor de Novo Mundo (2020), web série e curta metragem sobre violência de Estado.

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