Anti Ribeiro

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Anti Ribeiro nasceu em São Cristóvão (SE), vive e trabalha no Recife. É bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFPE. Sua atuação costura, de modo indissociável, pesquisa, criação e educação nos campos sonoro e audiovisual. Com foco em ficções e produção de imaginários, a partir de provocações sensoriais e narrativas, sua sua produção artística tem enfoque no som como principal disparador de experiências. Suas composições e produções sônicas, muitas vezes trabalhadas como experiências expandidas em direção à instalação e à escultura, partem de paisagens e situações específicas, que são investigadas e captadas em trabalhos de campo, e, mais tarde, reprogramadas e mixadas num trabalho de acumulação de camadas e de sentidos. Entre seus projetos recentes, desenvolveu Afroficção e Ficção Como Arma de Guerra no formato de ciclos pedagógicos que abordam, estudam e elaboram torções de mundo e suas reflexões e práticas desconstrutivas no cinema, na curadoria artística e em outros campos culturais.

As peças série de composições sônicas da artista intitulada Movediça já foram apresentadas em galerias exposições coletivas como “Arqueia Mas Não Quebra”, do projeto Contra-flecha e Janete Costa (PE), na exposição coletiva “A Beleza da Lagoa É Sempre Alguém”, organizada pela Propágulo (PE); festivais como o Janela Internacional de Cinema (PE) de 2021 e em instituições independentes como o Solar dos Abacaxis (RJ). As três obras que hoje fazem parte da série articulam formas diferentes de desenhar o som, entre elas, técnicas em 5.1 (surround sound) e em arqueologia sonora. Participa de uma pesquisa colaborativa com a artista Jota Mombaça desde o ano de 2020. Esta parceria, por sua vez, se dá majoritariamente estudando e criando materialidades sonoras para performances e videoartes montadas por Mombaça. Desta cooperação, desenvolveram-se alguns trabalhos importantes no circuito internacional: a série opera infinita, cuja primeira ação foi veiculada junto ao museu Nottingham Contemporary (ING) e segunda ação em 5.1 que ocorreu no Beursschowburg (BEL); a performance “In The Tired Watering”, na Bienal de Veneza de 2022, em 7.1; a performance “What Is Coming For You Is Only Dawn”, que ocorreu no IASPIS em Estocolmo (SUE); a performance “Can You Sound Like Two Thousand?”, apresentada no Serpentine Pavillion 2021 (ING); contribuições sonoras para as exposições individuais “THE SINKING SHIP/PROSPERITY” na Kadist San Francisco (EUA), “A CERTAIN DEATH/THE SWAMP” no Centro de Arte Contemporânea de Berlim (ALE) e “SABERÁ/AS FILHAS DO MENOR CHUVISCO” na Jaqueline Martins (SP/BRA).

Colaborações com amigas artistas são de grande importância na trajetória de Anti, a exemplo das parcerias com biarritzzz, co-roteirizando seu filme “Onde Está Mymye Mastroiagnne?” (2023) e criando trilha sonora original para a videoarte “VIDROS DE TEMPO PT. I”. Também colaborou com Iagor Peres no jogo online chamado “When The Matter Is Gone”, comissionado pelo festival suíço Food Culture Days. Já foi residente da Oficina Francisco Brennand (PE), Pivô (SP), Chão (MA), SESC Garanhuns (PE), Solar dos Abacaxis (RJ) e Bolsa Pampulha (MG).

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